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O Libido

O libido, ou desejo sexual, é uma vontade natural de fazer sexo. O apetite sexual pode ser influenciado por fatores como saúde, humor e conexão emocional com sua parceira.

Energias apaixonadas: visualizando o complexo universo do libido.

Não existe um padrão saudável único para o libido. O alcance e as particularidades de cada pessoa são altamente individuais. Ter um desejo sexual naturalmente alto ou naturalmente baixo é normal. O libido também pode oscilar ao longo do tempo—por motivos tanto saudáveis quanto não saudáveis.

As pessoas se excitam tanto mentalmente quanto fisicamente e desenvolvem diferentes padrões de iniciação sexual. Há uma diferença entre o desejo sexual espontâneo (você pensa em sexo e fica excitada fisicamente) e o desejo sexual responsivo (você começa com uma estimulação física e, então, sente vontade de avançar). A maioria de nós responde a uma combinação de excitação física e mental.

Relacionando-se ao tema, algumas pessoas se sentem mais confortáveis em iniciar a relação e “tomar a frente” (provavelmente dominante), e outras preferem responder (provavelmente submissa). Ter preferência por uma ou outra não indica libido mais alto nem mais baixo, apenas necessidades diferentes na vivência do desejo e do prazer. Parceiras que se dedicam a descobrir o que excita cada uma aprofundam a relação e as possibilidades de satisfação sexual.

O desejo é uma pré-condição para o sexo consensual. As parceiras podem ter libidos mais ou menos compatíveis, e muitas vezes é necessário buscar um equilíbrio para garantir satisfação mútua. Se uma das pessoas tem apetite sexual mais alto e a outra mais baixo, a masturbação pode ser uma ótima opção para satisfazer vontades sem sobrecarregar a parceira com atenção indesejada.


A intimidade sexual ocorre quando ambas estão emocional e fisicamente disponíveis e dispostas a participar.


Há quatro fases da excitação fisiológica:

  • Excitação, ou tensão sexual—a pessoa se prepara para o sexo quando o sangue flui para a região genital, mamilos ficam eretos e o ritmo cardíaco acelera.
  • Platô—a estimulação torna-se cada vez mais prazerosa, e as respostas se intensificam.
  • Orgasmo—o clímax ou a liberação acontece em uma série de contrações musculares involuntárias.
  • Resolução—sem estimulação continuada, os músculos relaxam, a tensão desaparece, e você pode sentir um bem-estar calmo, também conhecido como “afterglow”.

Quanto mais sincronizadas as parceiras estiverem nas fases, mais natural é a interação e mais prazeroso o sexo será. É praticamente impossível estar em sincronia perfeita, então procure perceber o que a sua parceira está sentindo. E é justo esperar que ela também se preocupe com seu bem-estar.

Navegando Desafios de Intimidade: O Complexo Cenário das Questões de Libido


Problemas no quarto

O libido é complexo. Todas passamos por altos e baixos, mas às vezes a falta de desejo está diretamente ligada a questões emocionais ou psicológicas. Existem muitos problemas comuns que afetam o desejo sexual e a intimidade.

  • Muitas pessoas sofrem de ansiedade de desempenho e autoimagem negativa. Preocupações sobre o corpo, sobre como ele responde e o medo do julgamento podem arruinar o clima. Apesar de os homens parecerem ser mais afetados, tanto homens quanto mulheres precisam sentir-se relaxadas e confortáveis com suas parceiras para aproveitar a relação sexual. Não seja tão dura consigo mesma—adquirir confiança nesse contexto tão íntimo leva tempo e prática.
  • Expectativas irreais também podem ser problemáticas e podem ser resultado de exposição a certos comportamentos. Pornografia, por exemplo, enfatiza o que “sai bem” diante das câmeras, e não o que realmente dá prazer para quem está envolvida, criando ideias pouco realistas sobre o que o sexo deveria ser. Educar-se sexualmente (em fontes confiáveis) é fundamental—não só para descobrir o que lhe traz prazer, mas também para saber como se proteger contra ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) e evitar gestações indesejadas.
  • Muitas pessoas têm conceitos equivocados sobre sexo e como homens e mulheres devem agir nos relacionamentos íntimos e românticos. Somos bombardeadas por estereótipos da mídia, publicidade e certos discursos, perpetuando visões simplistas que não fazem justiça à experiência única de cada pessoa. Isso pode levar à falta de criatividade na cama, dificuldade para expressar desejo, postura sexual conservadora ou interesses incompatíveis.
  • A falta de comunicação com a sua parceira é outro fator comum. Pode parecer romântico deixar as coisas “rolarem”, mas se você não sabe o que a outra gosta e vice-versa, dificilmente esse cenário será realista. Não quer dizer que intimidade sem esforço não exista—mas exige dedicação, compreensão e paciência. Conversas honestas sobre sexo fazem toda a diferença para melhorar a relação.

Sexo não deve ser tratado de forma leviana, mas também é importante permitir-se se divertir! O melhor sexo depende menos de habilidade e aparência do que do quanto você está à vontade com a parceira.

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Uma profecia autorrealizável

Reafirmar associações positivas com sua parceira é importante para relações duradouras. Gestos de carinho como abraçar ou beijar liberam dopamina, oxitocina e serotonina (substâncias que facilitam o vínculo), além de diminuir o cortisol (reduzindo o estresse e a ansiedade), incentivando ainda mais o afeto. Da mesma forma, a intimidade sexual aumenta o desejo por mais intimidade sexual.


Embora o ditado “a ausência faz o coração crescer fonder” tenha um fundo de verdade, a separação física costuma resultar em diminuição do desejo sexual entre as parceiras.


Para um libido saudável a longo prazo, é fundamental que ambas estejam satisfeitas emocional e sexualmente, pois isso é a base para uma relação íntima sólida. Baixa energia sexual pode ser um problema quando uma das parceiras não responde às tentativas de iniciação da outra.

Perda e reconquista do desejo

A falta de libido pode não ter relação alguma com sua parceira atual. Pesquisas mostram que o desejo geralmente declina com o tempo. Esse processo costuma começar mais cedo para mulheres do que para homens, já que o declínio hormonal é diferente para cada gênero.

A ausência de libido pode ser indicador de distúrbio mental, como TAS (transtorno de aversão sexual) ou TDHS (transtorno do desejo sexual hipoativo), também conhecido como DSI (desejo sexual inibido).


Um estado mental não saudável pode “bloquear” o desejo sexual.


Às vezes, manter a falta de desejo é um processo consciente ou inconsciente. Pode parecer mais seguro se fechar a emoções vulneráveis para não se machucar novamente. Essa solução temporária tende a ser insustentável, e pode ser difícil superá-la sozinha. Abrir-se com amigas ou procurar psicoterapia/sexologia pode ser muito útil.

Seu estilo de vida impacta diretamente na função hormonal. Cuidar de si mesma é indispensável para estar bem física, mental e sexualmente.

  • Durma o suficiente, com qualidade e regularidade. O sono é reparador. É crucial para o desempenho físico e mental. Também previne inflamações, danos celulares, diabetes, doenças cardiovasculares, AVC e depressão.
  • Alimente-se bem. Uma dieta equilibrada é vital para o bom funcionamento do corpo. Consuma proteínas, fibras e gorduras saudáveis de forma adequada. Evite comer de menos ou de mais e mantenha o açúcar/refinados ao mínimo razoável. Escolhas alimentares saudáveis facilitam escolhas saudáveis no futuro—ser consciente do que consome fica mais fácil com o tempo.
  • Pratique exercícios regularmente. A atividade física ajuda a regular insulina, reduz ansiedade e depressão, estimula endorfinas, aumenta os níveis de energia e melhora o sono, além de preservar músculos, ossos e pele. Mesmo pequenas doses diárias já fazem diferença.
  • Gerencie o estresse. Os hormônios do estresse (cortisol e adrenalina) são importantes mas, quando elevados cronicamente, podem levar a comportamentos pouco saudáveis, como comer em excesso. Programe pausas regulares para relaxar de propósito, especialmente se seu dia a dia for agitado.

Ter pouco libido não é necessariamente negativo. Algumas pessoas suprimem seu desejo por motivos religiosos ou espirituais. Outras se identificam como assexuadas — podem sentir atração romântica, mas não desejo sexual. Aceitar-se pode ser o mais importante para viver a sexualidade de forma satisfatória.

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http://sante.lefigaro.fr/mieux-etre/sexualite/manque-libido/quest-ce-que-cest
https://www.planetesante.ch/Magazine/Gynecologie/Sante-sexuelle/Synchroniser-le-desir-dans-le-couple
https://www.urofrance.org/base-bibliographique/troubles-du-desir-sexuel-feminin
https://www.webmd.com/sex-relationships/guide/sexual-health-your-guide-to-sexual-response-cycle#1
http://www.doctissimo.fr/sexualite/diaporamas/libido-baisse-de-libido
https://www.verywellmind.com/what-is-the-libido-2795329
Envelhecimento e sexualidade são dois temas que a sociedade humana cercou de mitos e estereótipos. Só porque nossos corpos mudam não significa que o apetite por sexo e intimidade desapareça. O que significa gerenciar sua sexualidade na maturidade?
Desejo sexual—ou libido—é o nível de entusiasmo de uma pessoa por intimidade sexual. O desejo sexual de uma pessoa é influenciado por aspectos psicológicos, fisiológicos e sociais de sua experiência de vida, como idade, hormônios, atitudes familiares, estilo de vida, experiências sexuais passadas, pressões sociais, saúde e muitos outros fatores. Cada uma de nós é única, então não é incomum casais terem libidos diferentes.
O estresse e a ansiedade têm grande probabilidade de afetar sua saúde física e mental. Muitas vezes, os primeiros sintomas aparecem no sistema reprodutivo. O estresse prolongado ou crônico pode desregular o corpo e, consequentemente, a produção hormonal, causando menstruação irregular, dificuldade para engravidar e até mesmo baixa libido.